História

É surpresa! Ninguém sabe ainda! É surpresa!

Há 38 anos essa é a resposta dada aqueles que desejam saber antecipadamente qual o tema do teatro carnavalesco do maior bloco de rua da Barra do Jucu – Vila Velha / ES. Dessa agonia (medo) de saber se será um(a) possível citado(a) nas alegorias e letras das músicas do bloco, surgiu o nome do bloco mais comentado no Estado: o BLOCO SURPRESA. 

Tudo começou quando saía a galera de 50 a 100 pessoas para os “matos” das redondezas (Jacarenema, Jussara, Expressinho, no Nadinho, etc.) para vestirem-se de mascarados. O grande efeito era não ser reconhecido nas ruas da Barra por ninguém. Do clima de competição entre a galera de mascarados veio a necessidade de inovar, de se fazer diferente uma da outra. Daí foram surgindo as alegorias, as “surpresas”, que eram produzidas nos “matos” e por lá ficavam escondidas até o carnaval. Conhecido pela irreverência, alegria e criatividade, o BLOCO SURPRESA arrasta uma crescente multidão pelas ruas do balneário a cada ano, mantendo a tradição do carnaval de rua mais autêntico e criativo do Brasil. A tradição dos Mascarados, da Mulinha e da Vaquinha continua. O carnaval resgata e ainda cria novas manifestações culturais como o Bloco da Lama, a Festa Fantasia e a Porca da Quarta, surgidos no início dos anos 90. O Bloco da Lama, sai uma semana antes do carnaval – no Sábado –, a Quarta da Porca na quarta-feira de cinzas e a Festa Fantasia na sexta-feira véspera de carnaval.

O BLOCO SURPRESA não se rende aos modismos musicais (músicas de axé, baladas de verão ou sambas de enredo de outras praças) e faz suas próprias canções com o balanço e sotaque barrense; sotaque esse que é caracterizado pelas gírias –“Ióóóhhhh”… –“Espíííiiiiia”…, etc. O Bloco Surpresa detona os maus políticos que “pisam na bola” e os moradores locais que caem em alguma esparrela (“enfiaram o pé na jaca”). Não poupa nem mesmo seus próprios colaboradores e patrocinadores. É isso que atrai tanta gente. Gente que chega pra rir, pular e se divertir, contagiados pela paz, inspirada na revoada das garças do Jucu que formam nuvens de paz todo final de tarde no céu do bairro. O SURPRESA para sair às ruas, conta com a ajuda de alguns colaboradores (que custeiam o carro de som, banda e alegorias) e com esforço conjunto e voluntário de toda a sua diretoria e dos moradores locais. Agora na maior idade, o BLOCO SURPRESA aumenta a sua criatividade e vivacidade sendo que a paz e a alegria continuam sendo o maior carro alegórico.

Caracterizado pela sua irreverência e a criatividade de seus integrantes nativos, o BLOCO SURPRESA, veio conquistando ao longo desses anos a simpatia do público folião e a imprensa local e nacional, como foi o exemplo do inesquecível tema “A guerra do Golfo” com seu famoso “tanque-you”, exibido no programa Fantástico da Rede Globo de Televisão e em 1998 foi matéria do programa do Faustão, ao vivo num domingo de carnaval. Assim como no ano de 2000, o tema enredo “Cabral – O primeiro turista” foi repercussão no Programa Infantil Cultural da TV Record de São Paulo.

É 2025 e a Surpresa continua…

2025

– EM BREVE!

2024

– CASSINO SURPRESA

2023

– RATATU DA CESAN

2022

– EVENTOS CANCELADOS DEVIDO ÀS RESTRIÇÕES DA PANDEMIA DA COVID-19

2021

– EVENTOS CANCELADOS DEVIDO ÀS RESTRIÇÕES DA COVID-19

2020

– O BLOCO SURPRESA NÃO DESFILA, MAS A BANDA SIRI DE TAMANCO SE APRESENTA NA PRAÇA PEDRO VALADARES, NO DOMINGO E NA TERÇA DE CARVANAL

2019

– O BLOCO SURPRESA NÃO DESFILA, MAS A BANDA SIRI DE TAMANCO SE APRESENTA NA PRAÇA PEDRO VALADARES, NO DOMINGO E NA TERÇA DE CARNAVAL

2018

– O BLOCO SURPRESA NÃO DESFILA, MAS A BANDA SIRI DE TAMANCO SE APRESENTA NA PRAÇA PEDRO VALADARES, NO DOMINGO E NA TERÇA DE CARVANAL

2017

– RATO CUNHA

O Bloco Surpresa sai às ruas para satirizar os descasos políticos de Brasília.

2016

– 30 ANOS DE FOLIA

O Bloco Surpresa sai às ruas para comemorar os seus 30 anos com os foliões no carnaval da Barra do Jucu, resgatando os melhores enredos e momentos de três décadas de cultura, arte, irreverência e tradição. Novamente com trio elétrico não motorizado puxando as alegorias do teatro carnavalesco ao som da banda Siri de Tamanco.

2015 – A SURPRESA DO SURPRESA – Surgiu uma carta anônima nas redes sociais convocando uma reunião para discutir assuntos pertinentes ao carnaval barrense, tendo como assunto principal de pauta, a extinção do carro de som motorizado (trio elétrico) e a extinção do tradicional bloco carnavalesco “Quarta da Porca”. A dialética dos conluiadores que exigiam o fim das festas de maneira arbitrária, em detrimento aos assuntos mais pertinentes e de maior urgência do bairro, foi tema principal do carnaval naquele ano.

2014 – A COPA DO OUTRO MUNDO É NOSSA – O Bloco Surpresa sai às ruas para protestar contra as fraudes e os superfaturamentos das obras da Copa do Mundo de 2014. Nossa amada atleta Neymara Carvalho foi homenageada pela conquista da posição de Penta Campeã Mundial de Bodyboard.

2013 – O CONGO DE TODOS OS BENEDITOS – O Bloco Só Chapoca, versão alongada do Bloco Surpresa, sai às ruas para homenagear os 100 anos da Igreja Católica da Barra do Jucu, além de protestar e satirizar as mazelas do julgamento do Mensalão.

2012 – UFC RIO JUCU – O Bloco Surpresa sai às ruas através do Bloco Só Chapoca abordando a sátira política em cima do esporte em questão (luta entre os políticos brasileiros).

2011 – TROPA DE ELITE – O Bloco Surpresa sai às ruas através do Bloco Só Chapoca (nome em homenagem a um carnavalesco integrante falecido do Bloco Surpresa), com o tema que abordou as diferenças sociais entre o estado e o povo.

2010 – RECESSO, O BLOCO SURPRESA NÃO SAI ÀS RUAS.

2009 – APOCALIPSE NOW – O mundo está acabando, todo mundo sabe. É a crise mundial afetando até quem finge ser afetado (nós), é poluição, desmatamento, queimadas, até um Castelo “nego” faz o favor de construir com o nosso dinheiro pra ser motivo de piada e tristeza para os brasileiros; ainda tem a máfia do Guincho, bafômetro, etc. Não podemos esquecer do nosso Chefe de Alegorias e do Barracão, nosso consagrado Dedé carrapato, um grande homem que deu o sangue e suor por mais de 20 anos construindo e animando o nosso Barracão… Calma Dedé!!! Pois é… hoje ele está calminho descansando em paz, mas com certeza, curtindo o carnaval barrense com o Bloco Surpresa lá de cima, junto com demais líderes e integrantes do Bloco que já se foram à tempos.

2008 – PODRES PODERES – Esse ano foi um dos mais irreverentes no carnaval barrense, com o escândalo de Renan Calheiros e sua esposa Mônica na capa da Play Boy, até ela não se aguentou e veio brincar no carnaval junto ao Bloco Surpresa.

2007 – DESCONTROLE AÉREO – O carnaval barrense mais uma vez guiado pelo Bloco Surpresa, que não deixou passar despercebido a crise na aviação brasileira logo após as quedas de várias aeronaves consecutivamente recentes, onde até Santos Dumont apareceu na Barra para mostrar seu arrependimento com sua maior invenção, o avião. Não deixando de esquecer também do enforcamento de Saddan Hussein e demais políticos que o povo gostaria de ver na FORCAAA!

2006 – GRAMPO DA REDAÇÃO DE A GAZETA – Esse ano foi o enredo do carnaval da Barra do Jucu o grampo da A Gazeta, onde o editor do jornal Rubinho Gomes foi alvo das sátiras. Onde ele foi se meter… mas ele curtiu muito!

2005 – 20 ANOS DE FOLIA – O Bloco Surpresa no carnaval de 2005 fez 20 anos de folia, irreverência, sátiras, criatividade e diversão. Esse ano foi o ano especial para o Bloco Surpresa, que tratou de fazer um bolo imenso e que ainda teria uma surpresa dentro, até hoje isso é uma surpresa…ha ha ha.

2004 – AMERICANO DANÇA COM JUSTIÇA NA ONDA BARRENSE – Com a polêmica criada com americanos nos aeroportos brasileiros onde um Juiz colocou como reciprocidade, um gesto obsceno para a imprensa feito por um piloto americano ao chegar no aeroporto brasileiro e a compra do avião presidencial por uma fortuna, levaram o Bloco a satirizarem os fatos. Mas a ala do Írio Furacão tomou conta do carnaval!

2003 – RAPUTÁCHU, QUE SÓ O ESPÍRITO É SANTO – Baseado nas mazelas políticas que o Espírito Santo convive ano a ano, que um Deputado foi flagrado numa gravação onde dizia “Rapa o taxo”, ou seja, limpa e embolsa todo o dinheirinho. O Bloco não perdoou e fez o enredo. Mas uma grande sucuri do Rio Jucu com uma língua gigante que tinha nome dos linguarudos da Barra do Jucu (com algumas exceções) tomou conta do carnaval.

2002 – O REFÚGIO DE BIN LADEN NA BARRA – Como a impunidade e a corrupção é marcante no Estado do E.S., Bin Laden veio refugiar-se na Barra do Jucu brincando o carnaval do Bloco Surpresa. Falaram que jorrou petróleo no Rio Jucu e Zé Ignácio de olho grande chamou logo o Bin Laden para negociar mas no final logo se descobriu que o petróleo era pura merda do esgoto do Araçás. Tentaram enganar o terrorista até com uma sopa do Projeto “Sopão”. Foi uma sátira muito bem bolada neste ano.

2001 – UMA LALLAUDICÉIA NA BARRA – Em décadas passadas os ufologistas, astrólogos e descobridores estavam certos quando previam o ano de 2001. Tanto que neste ano de carnaval os invasores tomaram conta da Barra, pousando seus discos voadores no Morro da Concha onde desceram milhares de ETs, fazendo as mulheres ficarem com o maior etezão. Foi uma verdadeira guerra das galáxias que muitas marcianas e guerreiras mostraram coisas incríveis e inéditas, animando ainda mais a folia.

2000 – CABRAL – O PRIMEIRO TURISTA – Na data em que se comemora os 500 anos do descobrimento do Brasil, o bloco faz uma homenagem à Cabral que veio passar o carnaval na Barra do Jucu, atracando sua caravela na praia da concha e o Bloco o classificou como sendo o 1° turista do Brasil. Ele não descobriu nada, os índios estavam aqui primeiro. Ele aproveitou-se bastante do carnaval do Bloco Surpresa, lavou o siri e confirmou que ele não passava de um turista indo passar uns dias em Porto Seguro, saindo já com saudade da Barra do Jucu.

1999 – TITAMICO – Inspirado num dos filmes mais assistidos da história do cinema, o Bloco fez uma das melhores alegorias de todos os seus 24 anos: uma réplica do navio Titanic foi construída e fizemos a sátira encima do “mico” em que os políticos pagaram durante 99. Nesse ano a performance do Bloco foi um show, com direito ao choque entre o navio e o iceberg. Muitos políticos durante o naufrágio, rezavam e prometiam que nunca mais iria roubar o povo. Tudo isso bem original, com muita água para aliviar o calor.

1998 – BILL CLÍTORES E SUA VISITA SURPRESA A B. JUCU – O Bloco encarna em polêmicas. A visita do Presidente Bill Clinton ao Brasil fez com que se mobilizasse uma segurança exagerada. O Bloco aproveitou e fez da Barra, uma verdadeira fortaleza de segurança. As figuras de Bill e F.H.C. ficaram tão perfeitas, que um folião exaltado chegou a esmurrar a limusine que levava os dois. Nesse mesmo ano o Bloco exploro também os ataques do chupa-cabra.

1997 – CARNAVAL DO PIRU – Uma jovem corta o pinto do namorado num motel na Grande Vitória. Foi a notícia do ano. Aqui na barra as mulheres não são burras, o castigo é outro: rasga-se o saco todo e deixa-se o pinto são – ♪ Na barra o Castigo é outro, corta o saco todo e deixa o pinto são ♪ (Elas podem usar novamente).

1996 – SIVAMOS O BISPO PEGA, SE FICAMOS O BISPO COME – Inspirado no Projeto SIVAN, que foi alvo da mídia deste ano. Edir Macedo também estava em foco, o Bloco aproveitou e satirizou um político local pedindo “segredo” de como ganhar tanto dinheiro e enganar o povo. O Carnaval de 96 do Bloco Surpresa também foi dedicado à memória de Sávio Calazans, um dos fundadores do bloco, um dos ex-compositores mais espontâneos que tivemos. Duas de suas músicas (uma delas a última que ele cantou numa apresentação do bloco, na terça-feira do Carnaval do ano de 1985, juntamente com Rubinho Gomes, esteve definitivamente incorporados ao repertório do ano de 1996. Sávio foi vítima de um acidente de moto, mas sempre estará na memória dos foliões da Barra do Jucu. Tocou surdo na batucada da Banda Siri de Tamanco do Bloco Surpresa onde sempre estará brilhando.

1995 – AVASCALHAÇÃO BRASILEIRA – O tema central foi o avião da muamba da seleção brasileira, com tudo a que os jogadores tinham (ou não tinham) direito. Tivemos o seqüestro do Pai de Romário teatralizado, o avião chamou-se “Vaspão pra quem tem fome”, tivemos Maradonna e Cannigia devidamente assistidos por uma enfermeira alemã, e também uma carroça fazendo a linha Vila Velha/Cariacica conduzida pelo prefeito itinerante. Uma das mais antigas alas, liderada pelos Pizzani, realizou o teatro das Guerras nos morros do Rio de Janeiro.

1994 – MAMADONA E MICHAEL JEGUE NO PAÍS DOS SETE ANÕES – O escândalo dos anões no orçamento do Congresso Nacional (João Alves, Genebaldo, etc…) e os shows dos superstars Madona e M. Jackson foram o tema do enredo central com várias alas bem caracterizadas. A divulgação antecipada na imprensa, porém, levou o bloco a preparar outras surpresas de última hora. O destaque surgiu no Abre-Alas, com a “Lavaginação de Dólares” e o “Encascaralhador de Ruas” fechando o desfile. Este último foi uma referência à colocação de cascalho pelas ruas da Barra pela Prefeitura na semana que antecedeu o carnaval.

1993 – VASO ALVES – A Poluição do Rio Jucu e o enorme volume de esgotos lançado diretamente na foz sempre revoltaram os barrenses, sobretudo depois que a Barrinha foi contaminada por coliformes fecais e do aparecimento de casos de hepatite entre surfistas. O bloco decidiu apresentar um vaso sanitário gigante para protestar e exigir providências das autoridades. A casa de lazer que o prefeito Vasco Alves construiu dentro da Reserva de Jacarenema (hoje transformada em mansão com piscina) também foi satirizada.

1992 – ALI BABARRA E PAPA IMÓVEL – Pela primeira vez, o bloco apresentou uma surpresa a mais, além da surpresa que habitualmente marca os desfiles. O enredo central era “Ali Babarra e os 147 mil ladrões”, já denunciando os escândalos reinantes no Governo Collor que causaram seu impeachment, bem antes de qualquer CPI. A “rapa” do Planalto foi palco de várias cenas do teatro de rua do bloco, mas a surpresa maior acabou vindo no carro do “Papa Imóvel”, que desfilou distribuindo “hóstias Van Melle” e “em nome do Pai, do Filho, do Espírito Snato e B. Juuc também”. A igreja católica não entendeu o espírito da coisa, e pela primeira vez, um bispo esteve nas ruas da Barra do Jucu fazendo uma Via Sacra de desagravo ao papa. O bloco preferiu fazer no Sábado de Aleluia a Via Ressaca.

1991 – TANQUE YOU – O tema escolhido foi a Guerra do Golfo e até um “histórico” aperto de mão entre “Bosch” e Saddam fez a alegria dos foliões. O carro principal foi um tanque que atirava “de verdade”, seguido por jeep’s, aviões, etc. Não faltou o Scud bêbado não tem dono”, o “Missilgura” e inúmeras caracterizações criativas. O bloco foi destaque na capa de A Gazeta na quarta-feira de Cinzas deste ano, na primeira vez que o jornal circulou com fotografias a cores. Inclusive a do Bloco, pela primeira vez na capa.

1990 – MADALENA DO JUCU – Em vez dos artistas anônimos das bandas de congo da Barra, quem lucrou com a canção folclórica “Madalena do Jucu” foi Martinho da Vila. O bloco não perdoou e fez da polêmica o tema do carro alegórico e do teatro de rua com muito humor.

1989 – TARTARUMAX – Os chargistas da Imprensa Capixaba (Janc e Milson principalmente) retratavam o então governador Max Mauro como uma tartaruga, o que motivou a escolha do enredo. Por ironia do destino, S.Exa. veio à Barra visitar um parente e deu de cara com o desfile do bloco. Na ocasião, comentaram que ele não teria ficado muito satisfeito, mas tempos depois adotou a tartaruga como marca do final de seu governo.

1988 – PANELA MARGINAL DO BARRASIL (PMDB) – Com os integrantes do bloco usando máscaras de José Sarney e Ulysses Guimarães, dentre outros políticos da Nova República, e tendo como carro alegórico uma enorme panela onde todos eles eram devidamente misturados, foi a primeira sátira política do carnaval barrense, cozinhando com muito tempero as mazelas da vida nacional.

1987 – MONSTRO MARINHO – No verão de 87, um enorme monstro marinho causou pânico em diversos pontos do litoral brasileiro, e no Espírito Santo, foi avistado por um barco com pescadores barrenses liderado pelo intrépido João Rã Rã. A entrevista dele na TV Gazeta descrevendo o monstro determinou o enredo.

1986 – ÔNIBUS DESARRANJADO – Inspirado numa excursão à Aparecida do Norte (SP) de um grupo de devotos da Barra do Jucu, quando uma maionese estragada gerou situações hilariantes. O ônibus “B. Jucu/Aparecida” foi o primeiro carro alegórico do carnaval barrense.